Quando falamos de mecânica industrial vários pontos precisam ser analisados com cautela, principalmente no que diz respeito à segurança e qualidade de vida de pessoas diretamente envolvidas ou não. Por isso, logo vem à tona a questão das emissões de partículas, que unidades fabris, automóveis, e mais atividades causam. Elas são caracterizadas pela presença de pequenas partículas de sólidos e líquidos. Estes subprodutos comuns de combustão são uma importante preocupação ambiental e em muitas regiões do mundo, e foram tomadas medidas para reduzir as emissões de partículas e para educar as pessoas sobre os seus riscos. Estas emissões são também conhecidas como partículas de poluição, com a grande maioria dessas emissões provenientes de fábricas, e cerca de 10% vindo de veículos nas estradas ou nas cidades.
Por vezes, elas são visíveis sob a forma de fuligem ou fumo, justamente porque essas partículas são grandes. A maioria não é visível, no entanto, essa é a parte que a torna perigosa, porque as pessoas não percebem que as emissões estão ocorrendo. Pequenas partículas também são mais perigosas porque têm menos probabilidade de serem presas nos forros dos mucos do nariz e da garganta.
Para os animais, elas constituem uma ameaça para a saúde cardiovascular e pulmonar. Nos pulmões, as partículas podem bloquear ou causar ruptura do alvéolo, interferindo na função pulmonar. Certo número de condições respiratórias, incluindo a asma e cancro estão ligados à exposição das emissões de partículas. Os vasos do músculo cardíaco e circulatório também podem ser danificados por essas partículas se entrarem na corrente sanguínea através dos pulmões, causando problemas de saúde generalizados.
As plantas podem também ser danificadas pelo excesso de poluição, sendo que as partículas podem bloquear o surgimento de novas folhas de modo que elas não podem fotossintetizar adequadamente. O clima como um todo pode ser muito influenciado por essas emissões, como eles podem bloquear a luz solar de modo que não possa atingir a Terra. Todo esse processo pode interferir na visibilidade, reagem com outros poluentes para a produção de formas perigosas de poluição, interferem com a qualidade do ar a tal ponto que as pessoas têm dificuldade em respirar, e ainda causam uma diminuição no rendimento das culturas, e contribui para o aquecimento global.
A única maneira de abordar as emissões de partículas é o de reduzir a produção das mesmas e melhorar a filtragem de modo que, quando elas são produzidas, eles são menos susceptíveis de ser libertadas. Padrões de eficiência de combustível são projetados para melhorar a qualidade do ar, e fábricas e veículos motorizados são obrigados a utilizar sistemas de filtração para as emissões ao entregar partículas do ar. Enquanto há pouco a ser feito sobre o material particulado, que já foi lançado, as pessoas podem tomar medidas para minimizar a produção de materiais adicionais, e evitar incidentes, como por exemplo, o infame Grande Nevoeiro de Fumaça de 1952, que matou milhares de pessoas em Londres, Inglaterra.
A poluição gerada nos grandes centros urbanos é resultado, principalmente, da queima de combustíveis fósseis, tais como o carvão mineral e derivados de petróleo (gasolina e diesel). A queima destes produtos químicos tem lançado uma grande quantidade de dióxido de carbono e monóxido de carbono (gases altamente perigosos), que são lançados livremente na atmosfera. Estes dois combustíveis são responsáveis pela geração de energia que alimenta os setores industrial, elétrico e de transportes de grande parte das economias Brasil e do mundo. E, por conta disto, deixá-los de lado atualmente é extremamente difícil.
O clima também é afetado pela poluição como um todo. O fenômeno do efeito estufa está aumentando progressivamente a temperatura em nosso planeta. Ele ocorre da seguinte forma: os gases poluentes formam uma camada de poluição na nossa atmosfera, bloqueando assim a dissipação do calor. Desta maneira, o calor fica concentrado na atmosfera, provocando drásticas mudanças climáticas. A previsão é de que aqui alguns anos pesquisadores afirmam que poderemos ter a elevação do nível de água dos oceanos, provocando o alagamento de cidades litorâneas. Além do mais, muitas espécies animais poderão ser extinta, bem como tufões e maremotos poderão acontecer com mais frequência.
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