Um laminador de tiras é um tipo de equipamento muito encontrado nas usinas siderúrgicas, inventado no início dos anos 1900. Sua nova tecnologia produziu folhas maiores de aço a custos mais baixos, revolucionando a indústria no período e determinando o futuro do aço. Com o aumento da produção a custos mais baixos, o aço e o estanho poderiam ser utilizados para muito mais produtos.
Existem vários tipos que têm sido utilizados ao longo da história nas siderúrgicas. O primeiro tipo foi um laminador a quente circulante. Os primeiros dispositivos deste tipo não poderiam produzir tiras que eram adequadas para estanhagem, cujo processo, como o próprio nome indica, consiste em uma operação de revestimento de uma determinado item metálico com uma camada de estanho, cuja finalidade é a de fornecer proteção contra a corrosão, devido à espessura de o aço ser muito grande, impossibilitando tal operação.A laminação de tiras a quente foi seguida pela laminação de tiras a frio. Eles foram estabelecidos pela primeira vez por volta de 1929 e foram capazes de produzir aço com menor espessura. Juntamente com a tecnologia de laminação a frio do aço, onde se conseguia espessuras inferiores, a estanhagem se tornou possível, havendo um ganho de qualidade no produto acabado. Estes equipamentos são muito comuns em operação hoje, em todas as siderúrgicas. Como a maioria das usinas em atividade hoje foram construídas antes de 1970, o processo a quente ou frio continuam a se modernizar para atender às demandas atuais e as normas exigidas tanto de qualidade como de segurança nas indústrias siderúrgicas.
O primeiro equipamento foi construído em 1923 em Ashland Kentucky, mas o método e o processo utilizado foi inventado por John Butler Tytus por volta de 1918. Tytus estava trabalhando para uma companhia siderúrgica americana em Ohio, no momento da invenção. A demanda das indústrias de automóvel e eletrodomésticos estava florescendo e criou-se uma enorme necessidade de utilização do aço. Tytus esperava encontrar uma maneira melhor e mais eficiente para produzir chapas de aço e com maior qualidade.
Manter continuamente o aço através dos rolos de um laminador foi o componente chave do método para a produção de aço inventada por Tytus. Este processo é agora conhecido como o processo de laminação a quente contínua. Em uma fábrica de embalagem, as chapas tinham que ser executadas em cima dos rolos e dobradas, tornando o processo muito mais lento e mais trabalhoso. O processo utilizado foi preferido ao longo dos processos de fabricação, porque o processo é contínuo. Estas usinas que se utilizam destes métodos, eventualmente tornam-se obsoletas.
O modelo possuía muitas vantagens sobre as antigas fábricas de embalagens. Como eles estavam com um volume de trabalho intensivo, o que poderia tornar a produtividade e qualidade, metas difíceis de obter. Com a mudança que em grande parte alterou a indústria siderúrgica nas décadas de 1930 e 40, obteve-se um ganho muito grande nestes quesitos. O processo de laminação também tornou possível a utilização de um aço mais macio em outros processos de fabricação.
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