Um revestimento anódico é uma camada de moléculas que está fixada à superfície de um metal, com o intuito de ajudar a fazer com que o metal seja mais resistente ao tempo de utilização. Este metal torna-se mais fácil de manter ao longo dos anos, o que geralmente, é muito mais difícil nos casos onde os metais não possuem este tipo de revestimento. Para conceder este revestimento ao metal, um selante, ácido e eletricidade devem ser utilizados, caso contrário, todo o processo pode funcionar de forma incorreta, produzindo um revestimento inadequado. Dependendo de como isso é feito, o metal anodizado pode acabar de forma diferente, daquela cuja formação iniciou o processo. Quase todo metal, exceto aqueles que se recusam a integrar-se com oxigênio ou possuam dificuldade nesta integração, podem ser anodizados.
Ao contrário de muitos revestimentos e materiais de acabamento, um revestimento anódico não é artificial. É uma camada de oxigênio carregado, ou óxido, que se forma sobre a superfície do metal em tratamento. Esta fina camada adiciona alguns benefícios ao material acabado, como por exemplo, a capacidade de se tornar mais resistente e obter maior dureza do que suas características sem o revestimento. O metal que tem sido anodizado também se torna mais fácil de manter por causa do seu revestimento, pois sem um revestimento, alguns metais são propensos a quebrar ou rachar, porém com este tipo de revestimento, o metal fica liso e mais fácil de utilizar.São necessários três itens para que se possa aplicar essa técnica em um determinado metal, o ácido preenchido com oxigênio, de eletricidade a partir de um cátodo, e de um vedante, tal como água ou uma solução à base de níquel para manter a camada permanente. Depois de um mergulho no ácido carregado, o metal é removido e colocado no material vedante. Este método é geralmente mais fácil do que outros métodos de aplicação de revestimento e, tipicamente, também costumam apresentar menor custo, o que praticamente determina a sua utilização como uma das mais procuradas.
Há quatro classificações para os revestimentos anódinos, com base em quão forte eles são, e a forma que é feito o processo para anodizar o metal. Ambos os tipos IA e IB são camadas finas que são expostas a uma pequena quantidade de eletricidade e são metais bons para fazer peças em geral. Com um revestimento de tipo II, a eletricidade aplicada é ligeiramente maior e o ácido utilizado é muito mais forte. O último tipo, o tipo III, é o revestimento mais difícil de se obter, e requer que o metal seja exposto ao processo de anodização várias vezes com uma solução semelhante para o revestimento de tipo II.
A maioria dos metais é capaz de assumir algum tipo de revestimento, mas não todos. Se o metal se recusa a interagir com o oxigênio, este não pode ser utilizado. Materiais como ferro, aço e quaisquer outros metais ferrosos ou contendo ferro são incapazes de serem anodizados porque, enquanto o ferro reage com o oxigênio, normalmente há a ocorrência de ferrugens em sua presença. A anodização em metais é um dos tratamentos de superfície para este tipo de material, e menos agressivo ao meio ambiente. Seus efluentes normalmente são livres de solventes orgânicos e de metais pesados.
- Talvez você queira ler matérias:
- Por data de publicação
- Por ordem alfabética