Um torno mecânico, que é uma máquina utilizada para fabricar peças para outras máquinas ou para outras etapas de um processo, é considerada a ferramenta mais antiga quando se trata de maquinário. Essa capacidade de reproduzir as peças através de uma máquina de forma confiável foi uma das tecnologias de base da Revolução Industrial. Uma das chaves para a presente reprodutibilidade é o controle de velocidade do torno. Essencialmente todos os tornos devem possuir um meio para variar a velocidade de rotação. Um torno de velocidade variável refere-se aos tornos que possuem um meio moderno no que tange a tecnologia e muito preciso para controlar a velocidade de rotação.

Um eixo é o dispositivo que mantém a peça a ser trabalhada de forma exata para que se possa ser trabalhada. É o eixo em torno do qual a peça gira. A velocidade de rotação é crítica porque afeta o torque ou a potência aplicada para a ação de corte. Quando se aplica baixa velocidade geralmente se aplica mais torque. As rotações por minuto (rpm) é uma medida de velocidade do eixo.

A velocidade de corte está relacionada com o rpm do fuso, mas também é um fator determinante, de acordo com o diâmetro da peça de trabalho. Uma amostra de maior diâmetro terá uma velocidade maior de corte, como uma via a mais de corte foi percorrida em uma revolução da peça. A dureza do material é também uma consideração que deve ser analisada, pois materiais mais duros requerem mais força de corte e, assim, as velocidades devem ser mais baixas. Devido à necessidade de velocidades bastante diferentes, um torno de velocidade variável irá ser especificado para um determinado tipo material, tais como a madeira ou metal.torno de velocidade variávelOs tornos movidos através do pé do operador, tais como a velocidade de controle da roda, é dada pela frequência e força sobre o bombeamento no pedal do equipamento. Alguns tornos pequenos podem utilizar um motor simples de três passos e podem limitar as configurações de velocidade a um nível finito, ou seja, poucas velocidades de rotação. Alguns tornos industriais no início, utilizaram como controle de velocidade variável uma série de correias e polias, incluindo as polias cônicas, para variar a velocidade do eixo.

As velocidades variáveis nestes equipamentos motorizados são alcançados através da utilização de engrenagens ou polias. Este tipo de torno de velocidade variável possui tipicamente velocidades do eixo que serão múltiplos de uma razão, tais como 8, 12, 16 e 24 vezes a rotação por minuto da base. Ao mudar as polias, mais opções de velocidade estarão disponíveis. As velocidades e consequentemente as polias podem ser definidas com a mão, ou mais frequentemente, por mostradores e alavancas semelhantes ao mecanismo de câmbio de um veículo, como por exemplo, uma bicicleta com marchas.

Uma variedade infinita de velocidades estão disponíveis através da utilização de motores de corrente alternada (CA) com as transmissões de velocidade infinitamente variáveis ou mais recentemente os controles eletrônicos, ou controladores lógicos programáveis (CLP) O controle eletrônico de velocidade variável é muitas vezes combinado com um motor de velocidade variável para aumentar o alcance operacional. Um torno de velocidade variável incorporando os controles eletrônicos, muitas vezes, podem ser integrados com a capacidade de manter a velocidade de corte constante, pois o diâmetro das peças se modifica, quer quando o mesmo é esculpido ou ao longo do seu comprimento.