As leis que regem a hidrostática estão presentes em nosso cotidiano. Podemos verificá-las na água que sai da torneira das nossas residências, nas represas das hidrelétricas que geram a energia elétrica que utilizamos e na pressão que o ar está exercendo sobre as pessoas. A pressão é uma grandeza física que pode ser determinada pelo quociente entre uma força aplicada e a área de ação dessa força, a resultante recebe o nome de pressão.

A pressão hidrostática é a força que as moléculas de fluidos exercem umas sobre as outras devido à atração gravitacional da Terra. Essa força ocorre quando um líquido está em movimento ou em completa paralisação. As forças de pressão hidrostática nos fluidos pode se dar em qualquer sentido quando se deparam com uma área de menor resistência, por exemplo, esta energia força a água para fora de um buraco em um copo de papel, o gás de um vazamento em uma tubulação, o sangue para fora dos vasos em direção aos tecidos circundantes, etc.

Quanto maior a altitude, maior a pressão. O fluido que percorre caminhos de quedas, sofre maior pressão hidrostática, como por exemplo, a água percorrendo cachoeiras flui mais rápido do que a água em rio sem corredeiras. A temperatura é outro fator que afeta a pressão, porque quando as temperaturas aumentam, as moléculas se movem a uma velocidade maior, o que proporciona um aumento da pressão hidrostática.pressão hidrostáticaAs indústrias costumam utilizar métodos de ensaio de pressão hidrostática para garantir que os fluidos permanecem em ambientes contidos. Um teste puro e simples não só assegura que determinados tubos e conexões ou outros tipos de recipientes não possuem vazamentos, ou fugas como também é chamado, mas também são capazes de verificar que os materiais podem suportar o aumento de pressão com possíveis alterações ambientais. Não é incomum para as empresas exercerem forças internas com range 150 vezes maior do que a força normal, durante o acompanhamento de mudanças de pressão com a instrumentação industrial.

Os vasos sanguíneos possuem uma forma única de manter a pressão adequada ao longo do corpo. A pressão hidrostática arterial normalmente mede 35 milímetros de mercúrio, ou 35 milímetros de Hg. A pressão venosa tipicamente mede 15 milímetros de Hg. A força das contrações do coração junto com a gravidade que puxa o sangue para fora do coração provoca um aumento da pressão. A natureza porosa das veias também diminui a pressão do fluxo de sangue.

Os líquidos que constituem o fluxo sanguíneo naturalmente fluem através dos poros para os tecidos intersticiais, devido à pressão hidrostática, deixando para trás lipídios, proteínas, e as partículas demasiadamente grandes para escapar. Isto tipicamente reduz a pressão venosa. Por outro lado, o aumento da pressão dentro dos tecidos exerce uma força oposta, que é chamada de pressão osmótica hidrostática. Embora a pressão osmótica seja capaz de empurrar os fluidos para os poros capilares, as cargas elétricas dos sólidos no interior das moléculas causam vasos para se ligar à medida que haja fluxo no sangue. Esta reação é chamado de efeito de Gibbs-Donnan.

A pressão osmótica e o efeito de Gibbs-Donnan trabalham em conjunto, o que é referido como colóide. Quando o corpo percebe uma quantidade anormalmente baixa de pressão hidrostática venosa, as artérias geralmente compensam por constrição. Quando o dano ocorre, resulta em plasma com número insuficiente de sólidos, ou uma diminuição da pressão arterial, edema, ou inchaço, dependendo da situação.